domingo, 11 de dezembro de 2011

Expressionismo
O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha nos primórdios do século XX, de indivíduos que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que na sua exteriorização, projectando na obra de arte uma reflexão individual e subjectiva. Ou seja, a obra de arte é reflexo directo do mundo interior do artista expressionista.
O expressionismo plasmou-se num grande número de campos: arquitectura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança, fotografia, etc. A sua primeira manifestação foi no terreno da pintura, ao mesmo tempo que o fauvismo francês, fato que tornaria ambos movimentos artísticos nos primeiros expoentes das chamadas "vanguardas históricas". Mais que um estilo com características próprias comuns foi um movimento heterogéneo, uma atitude e uma forma de entender a arte que aglutinou diversos artistas de tendências variadas e diferente formação e nível intelectual. Surgido como reação ao impressionismo, frente ao naturalismo e o carácter positivista deste movimento de finais do século XIX os expressionistas defendiam uma arte mais pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista –a "expressão"– frente à plasmação da realidade –a "impressão"–.
O expressionismo costuma ser entendido como a    deformação da realidade para expressar mais subjectivamente a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão dos sentimentos mais que à descrição objectiva da realidade. Entendido desta forma, o expressionismo é extrapoláveis a qualquer época e espaço geográfico. Assim, com frequência qualificou-se de expressionista a obra de diversos autores como Matthias Grünewald, Pieter Brueghel, o Velho, El Greco ou Francisco de Goya. Alguns historiadores, para o distinguir, escrevem "expressionismo" – em minúsculas como termo genérico e "Expressionismo" – em maiúsculas para o movimento alemão.
http://www.diretoriodearte.com/wp-content/uploads/2008/05/stremy-auto-retrato-van-gogh.jpgEdward
Mathis  Gothart  Niethart, conhecido como Matthias Grünewald, (Würzburg, 1470  Halle an der Saale, 31 de agosto de1528) foi um pintor alemão, precursor do expressionismo e um dos maiores pintores germânicos do gótico tardio. Um biógrafo do século XVII, Joachim von Sandrart, erroneamente o identificou pelo nome Grünewald; seu nome real foi descoberto apenas em 1920. O caráter visionário de sua obra, com sua expressão de linhas e cores, contrasta com seu contemporâneo Albrecht  Dürer.
Começou a aparecer como profissional da pintura sacra quando vivia em Aschaffenburg, e seu primeiro trabalho com data conhecida é o Escárnio de Cristo, de 1503. A ROSINHA E A MANA SAO PATROAS!!
Assumiu o cargo de pintor oficial do arcebispo de Mainz em 1509. Mudou-se em 1515 para Issenheim, na Alsácia, para realizar um retábulo para a Igreja dos Antoninos, obra máxima de seu estilo dramático, de intenso colorido. De volta a Aschaffenburg, foi contratado para outras pinturas religiosas, porém envolvido em uma revolta de camponeses, foi obrigado a fugir para Frankfurt.
De sua obra, revalorizada no século XX pelos expressionistas por sua vanguarda, hoje conservam-se apenas dez pinturas e alguns desenhos.
O compositor Paul Hindemith compôs, em 1938, a ópera Mathis der Maler baseada na vida de Grünewald.

Nenhum comentário:

Postar um comentário